19 de Outubro de 2010
Por Magnum Seixas.
Equipe de Jornalismo do PojucaONLINE
No inicio do ano já havia se descoberto na região de Catu e Alagoinhas, no antigo campo Fazenda Panelas, um novo reservatório, sendo uma das principais descobertas dos últimos anos. A descoberta se deu após a aplicação de novos métodos de interpretação em sísmicas 3D. O campo que produzia em janeiro deste ano pouco mais de 200 barris por dia, já é o terceiro maior produtor do estado, com produção de 3.700 barris/dia, atrás apenas dos campos de Buracica e Araçás, que produziram em agosto 4.516 e 3.766 barris por dia, respectivamente.
A ampliação da reinjeção de gás nos campos justificam também a manutenção ou mesmo elevação da produção em outros campos que possuíam produção declinante. A elevação da reinjeção foi possibilitada pelo inicio da produção de gás em Manati, em 2007, e é atualmente o maior produtor do país. Manati conseguiu resolver o problema do defict de gás no estado e retirou a carga dos campos terrestres, que agora estão tendo sobrevida artificialmente na produção de óleo, com a reinjeção do gás. Em 2006 a reinjeção de gás em campos terrestres pouco ultrapassava 2 milhões de metros cúbicos por mês, atualmente reinjeta-se por mês, aproximadamente 30 milhões de metros cúbicos.
Em agosto, o principal campo responsável pelo crescimento da produção de petróleo foi o de Miranga, localizado na cidade de Pojuca. A produção no campo foi 35,5% superior a de julho, atingindo 3.597 barris/dia. O mesmo campo, que responde por 37%
O campo de Miranga passou a ser estimulado por injeção de CO2 a alta pressão desde novembro do ano passado. Segundo a Petrobras o objetivo é “ Testar tecnologias que poderão contribuir para os futuros projetos do Pre-sal da Bacia de Santos. O gás carbônico produzido nos futuros campos do pre-sal será reinjetado nos próprios reservatórios para aumentar o fator de recuperação”. O projeto que prevê o sequestro geológico de 370 toneladas de CO2 por dia, além dos excelentes ganhos ambientais, a tecnologia implementada ampliara consideravelmente o percentual de recuperação de petróleo do campo. O investimento que foi previsto em R$ 250 milhões, estima uma recuperação esperada de 5 milhões de barris adicional.

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